21.7.10

Sair do casulo


No 1. colegial tive que participar da feira da ciências na escola. Nosso grupo escolheu o tema sobre Insetos. Conseguimos um casulo de borboleta, que preservamos em um frasco de vidro com folhas e no dia da feira a borboleta resolveu sair do seu casulo para alcançar a sua liberdade. Foi um momento mágico para meus olhos e pensei que, um dia eu também alcaçaria o meu voo, como o da borboleta.

Até chegar o dia da minha “liberdade” que não ocorreu da noite para o dia, e sim, sendo alimentada com o senso da responsabilidade de cada idade e ciente que a cada passo que daria, cada decisão que tomaria, trariam consequências e seu preço.

A minha mãe ficava às vezes chocada com as minhas teses sobre a vida, como eu via meu futuro, ela me olhava e pensava até mesmo comentava: Ahh Betty, como você pode pensar nisso ou dizer aquilo!!

Ela tentava me podar querendo que eu seguisse suas orientações, mas eu queria seguir o que eu acreditava no que era melhor para mim, então não perguntava o que ela achava e sim comunicava as minhas decisões.

Por causa disso, não tivemos divergências, simplesmente segui a minha intuição. Claro que às vezes no meio do caminho batia uma insegurança, medo e cansaço da minha “teimosia”, porém me proibi de correr para o colo dela, não queria ficar lamentando antes de concluir a meta dos meus objetivos, talvez isso tenho me dado essa confiança de tomar as rédeas da minha vida e seguir no que eu acredito que é bom para mim.

Sei que tomei muitas decisões que não foram as melhores, mas tomei muitas que foram certissimas e quero continuar o meu trajeto como eu o desejo.

Por outro lado ela aceitou a minha maneira de ser e hoje ela sabe que posso cuidar de mim mesma, claro que como mãe, ela deve ter as suas “preocupações”.

“ Obrigada Amanda por ter sido a mãe severa nos momentos certos.
Obrigada por ter me mostrado a mulher que não teve medo de recomeçar a viver.
Obrigada pela pessoa que me deu valores que hoje são a minha base como ser.
Obrigada pelo amor incondicional que você tem por mim!”

Um comentário:

Anônimo disse...

As vezes precisamos de amigos perto, mas mesmo sem se ver ou ouvir a voz desses amigos, apenas as palavras escritas em uma pequena tela de computador, nos anima a continuar nessa vida...

Bjs...

Minha sempre amiga